RO, Sexta-feira, 29 de março de 2024, às 3:02



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Zé Catraca – Lenha na Fogueira aborda a polêmica sobre onde será realizado o Flor do Maracujá este ano

Sílvio Santos

PORTO VELHO – Ontem surgiu uma conversa via redes sociais, que até agora está provocando ‘discussão’ entre participantes dos grupos folclóricos, que se apresentam no Arraial Flor do Maracujá. Acontece que, de repente, alguém começou a questionar, a realização do Flor do Maracujá 2020, na Casa da Show Talismã 21.

Local onde será realizado o tradicional arraial Flor do Maracujá é tema de debate entre os folcloristas da capital 

É bom registrar que nenhuma nota oficial, ou alguém da Sejucel postou qualquer coisa a respeito da realização do Flor do Maracujá na Talismã.

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A conversa fluiu no wattsapp sem que alguém assumisse a autoria. Apenas começaram a discutir sem mais nem menos.

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Talvez haja alguma verdade, já que o presidente da Federon Fernando Rocha foi dos primeiros a defender a realização do Arraial naquela casa de espetáculo.

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Aí foi que o assunto pegou de vez. Devo dizer que a maioria é contra a realização do Arraial na Talismã 21.

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A pergunta que não quer calar é a seguinte: Como é que o governo estadual (leia-se Sejucel), não pode repassar subsídios aos grupos folclóricos, para se apresentarem no Flor do Maracujá.

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E com certeza para montar o Arraial na Talismã 21, que é uma Casa de Espetáculos que vive exclusivamente de aluguel dos seus espaços? Vai ter que desembolsar?

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Quanto o governo vai pagar para ver o Flor do Maracujá acontecer naquele local. Mais, ainda tem as despesas com sonorização, tendas, banheiros químicos, rede hidráulica, rede elétrica, rede de esgoto, decoração etc.

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Tudo isso será necessário, caso o Arraial seja montado em outro espaço que não a Talismã. Apenas com um detalhe:

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No estacionamento do Espaço Alternativo o governo não vai pagar ALUGUEL, vai apenas estruturar com os demais itens que postei acima.

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Isso já é feito todos os anos, mesmo no Parque dos Tanques. Essas despesas só deixarão de existir, quando a Cidade da Cultura for inaugurada e estiver funcionando a pleno vapor.

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Enquanto isso, os grupos folclóricos vão ficar a mercê das decisões que vêm de cima (digo da Sejucel), sem direito a dar pitaco e quando dão, ninguém do governo faz questão de ouvir.

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Aliás, fazem ouvido de ‘mercador’. O Flor do Maracujá do ano passado foi grande fracasso de público, nas apresentações dos grupos. O governo só investiu na parte da Área de Alimentação. Só quem teve apoio (inclusive financeiro – pois não tiveram que pagar), foram os ambulantes e donos de barracas/restaurante.

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É como diz o presidente da junina Girassol, o coreografo Bené: “Não adianta a gente ficar dizendo que acha, isso, acha aquilo, cada um com sua opinião…

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Se o secretário ou o governador achar que vai ser na Talismã, vai ser e pronto, é só lembrar o que eles fizeram no ano passado, a gente protestou de tudo quanto foi jeito e não fomos ouvidos.

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Eles fizeram o Flor do Maracujá do jeito que entenderam e nós fomos lá se apresentar.

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O assunto continua em discussão!

Por: Sílvio Santos 






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