RO, Sexta-feira, 26 de abril de 2024, às 1:39



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TRANSPORTE URBANO – Prefeito bate cabeça para restabelecer o serviço, um maldito legado da gestão Mauro Nazif aos portovelhense

PORTO VELHO – O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, está tendo um trabalhão danado para trazer à normalidade o serviço de transporte coletivo em Porto Velho, estrangulado na administração do ex-prefeito M Auro Nazif e um de seus pouco legados para a cidade de Porto Velho.

E que legado!!!

Se há uma coisa que o portovelhense precisa prestar atenção como herança política – e esta, uma maldita herança – deixada para uma cidade é o que o ex-prefeito e atual deputado federal Mauro Nazif fez com o transporte público da cidade.

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Fetiche de esquerdista que vê o Estado como o grande Pai Provedor de todos e todas, a quebra do contrato das empresas que prestavam serviço de transporte coletivo em Porto Velho era uma obsessão do prefeito e seu irmão, Gilson Nazif.

Quebraram enfim…

Mas está dando um trabalho danado ao prefeito Hildon Chaves para juntar os cacos.

E olha que ela já está no segundo mandato, o que significa que nos quatro anos do primeiro mandato não foi possível resolver.

E há múltiplos fatores que podem explicar essa dificuldade

O principal deles é que nesse ínterim entre o fim da administração Nazif e a solução definitiva do problema – que aqui há de se reconhecer, o prefeito Hildon não dedicou a devida atenção no seu primeiro mandato – surgiu o serviço de transporte individual por aplicativo, que somou-se ao moto taxi e ainda trataram de reinventar a pólvora por aqui e criar o inexplicável táxi compartilhado.

Todos esses serviços alternativos foram ‘mordendo’ uma fatia dos passageiros de um serviço que vinha piorando a cada dia.

Todos os dias é a mesma coisa: a qualquer hora uma fila de motoristas que se apresenta como “táxis de aplicativos”, fica nas proximidades das paradas de ônibus e literalmente “roubam” passageiros ofertando serviços de transporte, uma situação que a atual administração da Semtran já começou a combater. Dentre outras razões, porque as normas estabelecidas para funcionar os aplicativos não permitem estacionamento e, muito menos, captar passageiros nas paradas de ônibus.

Esse é apenas um dos problemas enfrentados pela empresa que detém o contrato para serviço de transporte urbano e, apesar de não haver ainda uma posição oficial, há muita expectativa para a possibilidade dela basear na falta de passageiros para justificar uma quebra de contrato.

O próprio secretário da Semtran, Ronaldo Flores, admite que isso é um fator complicado. “Toda empresa visa lucro. E a falta de passageiros é um dos motivos que já nos reunimos algumas vezes. Agora estamos desenvolvendo uma série de ações para evitar que se chegue a uma denúncia do contrato, o que vai se refletir direto sobre a população”.

Há muitos problemas que têm de ser corrigidos. É comum se observar até quatro passageiros e suas bagagens dentro dos “aplicativos”, clandestinos ou não, colocando em risco os que usam esses serviços, dentre outras coisas porquê em caso de acidente o veículo transportador não oferece seguro às vítimas, afora o Dpvat.

O preço do aplicativo acaba sendo muito menor que dos ônibus”, tentou explicar um taxista desse serviço ao ser perguntado pelo site. Mas além de uma maioria considerável não ter a devida autorização legal para trabalhar.

“Eu uso o aplicativo, mas tem hora que dá medo. Alguns motoristas são grossos, querem discutir política e se você não concordar com ele o cara começa a gritar”, disse Cleia Soares, moradora do “Cristal da Calama”, na Zona Leste. Ela confessa que usa o aplicativo porque os ônibus demoram para chegar e levam muito tempo para ir até ao local próximo aonde trabalha.

Apesar de algumas ações já implementadas para tirar os clandestinos de circulação, um problema grande trava qualquer proposta de resolver a questão, haja vista que a lei municipal que tratava sobre esse modal foi declarada inconstitucional. “Atualmente estamos em fase de confecção de uma proposta de uma minuta de lei para regulamentar esse modal de transporte. “, explica o secretário.

Texto: Carlos Araújo e Lúcio Albuquerque 

www.expressaorondonia.com.br






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