RO, Sexta-feira, 26 de abril de 2024, às 9:09



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Tarifa zero decretada por Hildon Chaves leva a aglomeração no transporte coletivo urbano; veja vídeo

PORTO VELHO – Bom para o bolso do trabalhador, ou jogada política do prefeito Hildon Chaves que pode com isso estar alavancando possível candidatura a federal ou governador ano que vem? De qualquer forma, conforme o anunciado, tarifa zero para a passagem de ônibus até o início de maio.

Como a ação da Prefeitura de Porto Velho no combate a covid-19 são capengas, com o prefeito implementando somente ações que lhe garante marketing e visibilidade política, a boa ação de subsidiar o valor da passagem do transporte urbano em Porto Velho para salvar o sistema acabou gerando outro problema: a aglomeração de pessoas no ônibus.

Veja o vídeo gravado na manhã desta terça-feira e publicado no grupo ‘Notícias de PVH’, no whatsapp:

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Mas, pelo menos nesta segunda-feira, que a coisa começou para valer, houve de tudo: gente que elogiou porque vai deixar de gastar uma grana com passagens de ônibus, demora no intervalo de um carro para o outro da mesma linha, veículos com gente de pé sem qualquer condição de fazer o “distanciamento social”, e pessoas fazendo uma pergunta recorrente: “E eu, que já recheei o cartão até dia 5 quando recebo salário, vão me devolver o dinheiro?”

DEMORA E FISCALIZAÇÃO

Se a tarifa é zero e muita gente iria aproveitar para, ao contrário do que acontecia antes, deixar de lado os aplicativos, moto-táxis e caterva, por que os planejadores da mudança não aumentaram logo a quantidade carros nas linhas? Como disse a secretária Josicleia: “esses caras fazem planejamento ser terem a coragem de andar de ônibus. Se experimentassem, mas no horário de pico eles veriam que não pode continuar dessa maneira”.

Um repórter do site ficou mais de 40 minutos na esquina da Carlos Gomes com a Jorge Teixeira na manhã desta segunda-feira. Quando ele decidiu desistir passou um ônibus vindo do Esperança da Comunidade, com gente de pé, o que representa um perigo para a transmissão da covid.

“Eles deveriam botar a fiscalização para trabalhar e quando o ônibus atingisse o limite estabelecido pelo distanciamento social não deveria mais pegar meu passageiro” disse, por telefone um leitor do site residente na zona leste.

Todas as pessoas ouvidas disseram que a demora já está normal. “Como diz sogro quando mudam alguma coisa mas o serviço fica como era: “mudaram a carroça mas o resto continua o mesmo”, reclamou José Antônio quando subia num ônibus na Rua Dom Pedro II.

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