RO, Sábado, 20 de abril de 2024, às 9:26



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Presa e afastada do cargo, prefeita de Cacoal avisa a Justiça que continua candidata. Fará campanha da cadeia

PORTO VELHO – A prefeita de Cacoal, Glaucione Rodrigues Neri (MDB), afastada do cargo desde o dia 25 último, quando foi presa pela Polícia Federal sob acusação de exigir pagamento de propina de uma empresa de coleta de lixo, avisou que vai fazer campanha da cadeia e continua candidatíssima à reeleição. Em tempos de redes sociais, isso pode até ser possível. Difícil mesmo é entender uma legislação que permita uma excrescência dessas e fazer o povo de Cacoal acreditar em sua inocência, depois de ter sido filmada embolsando (no sentido literal) dinheiro de propina.

Fazer a campanha pelas redes sociais deve ser uma opção considerada pela prefeita presa, que acredita que será reeleita pela população em função do trabalho que realizou.

Presa desde o último dia 25 de setembro pela Polícia Federal junta com o esposa, o ex-deputado Daniel Neri e outros três prefeitos de cidades da região, após a deflagração da ‘Operação Reciclagem’, Glaucione mandou sua defesa protocolar no Tribunal regional Eleitoral (TER no início da tarde desta quinta-feira, 15, ofício em que afirma que segue candidata à reeleição.

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No dia nove de outubro, a prefeita havia anunciado a renúncia à sua reeleição. Agora, renunciou à renúncia e pegou muitos de surpresa em Cacoal, já que a coligação já buscava a substituição de seu nome.

Pelo que se denota do texto do ofício entrega à Justiça Eleitoral nesta quinta-feira, a renúncia anunciada seis dias atrás foi sob pressão e não representava a sua verdadeira vontade.

“Declaro expressamente por meio da presente a minha vontade de continuar candidata nesse pleito”, reiterou a prefeita Glaucione no ofício.

Glaucione, o marido Daniel Neri, os prefeitos Luizão do Trento, de Rolim de Moura; Marcito Pinto, de Ji-Paraná, e Gislaine Clemente, a Lebrinha, de são Francisco do Guaporé, continua presos em Porto Velho e já tiveram vários pedidos de liberdade negados pela Justiça.

Veja a íntegra do ofício:

www.expressaorondonia.com.br






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