RO, Quinta-feira, 28 de março de 2024, às 6:19



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Por que marcar a volta às aulas numa 5ª feira e não numa 2ª?

PORTO VELHO – A “batalha” escolar nos sistemas públicos de Porto Velho e do Estado começa tudo no dia 6 de fevereiro, mesma data em que algumas particulares darão o “pontapé inicial” no ano letivo 2020. É uma nova etapa de desafio para a imensa maioria das pessoas, com milhares de jovens retornando às ruas, tráfego – que já é complicado no período das férias – recebendo um acúmulo de veículos e todas as outras situações comuns a esses períodos.

A própria data do início das aulas, 6, já causa reclamações sob alegação de que vai coincidir com uma quinta-feira, meio de semana, e alguns pais comentavam a razão de não serem iniciadas na segunda-feira, dia 3 ou no dia 10, mas há preocupações maiores ouvidas em vários setores de Porto Velho. Com relação à volta às aulas, os questionamentos vão desde a possibilidade das escolas não estarem ainda com seus quadros de professores completos ou se há alguma com obras a não terminadas.

O ano escolar que começa dia 6 de fevereiro promete ainda um problema maior para a circulação de veículos – foto, aliás, que agora está oficializado porque já vinha sendo praticado há muito tempo por condutores, o de formar fila dupla nas portas das escolas. O que já era comum especialmente no portão de acesso de escolas particulares, com destaque para a unidade do Classe A na Duque de Caxias onde, nos horários de pico, deixar ou buscar estudantes quando também muita gente está passando pelo local para ir trabalhar.

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O problema agora vai ser pior, porque a Câmara Municipal aprovou, e o prefeito Hildon Chaves não vetou, a lei de autoria do vereador Edwilson Negreiros que incentiva a formação de fila dupla na porta das escolas municipais, por um período de 10 minutos para deixar/buscar alunos. Uma escola municipal, onde, com certeza, vai haver problema é na “Cosme e Damião”, na Avenida Uruguai, Bairro Embratel, onde o tráfego, justo nos períodos de pico, recebe grande fluxo dos que “fogem” da  Rua Carlos Gomes e acessam o centro da cidade pela Rua Duque de Caxias.

Mas, uma grande preocupação para pais, e alguns alunos, refere-se à questão de segurança, o que abrange desde a circulação na ida e volta do colégio quanto ao tráfego de veículos que, a partir do dia 6 de fevereiro vai multiplicar e exigir muito mais atenção de parte de condutores – de bicicleta a qualquer outro tipo de veículo – e, também, de estudantes, pais e pedestres de maneira geral.

De seu lado, a Semtran anuncia a revitalização das faixas de sinalização de ruas, especialmente das faixas de pedestres que em grande parte – senão em todas – se encontram em muitos casos praticamente invisíveis, além da falta de placas de advertências nas proximidades das escolas. Nessa questão de segurança há questionamentos com relação à volta de marginais para as proximidades dos colégios, assediando, como já vem acontecendo há anos, estudantes, inclusive crianças para uso, até, de drogas.

Como disse uma mãe que levou o filho para matricular numa escola próxima, “não adianta fazerem batidas esporádicas nas proximidades dos colégios. Isso tem de ser feito continuamente pela polícia, para inibir o próprio crescimento da violência”.






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