RO, Sexta-feira, 19 de abril de 2024, às 1:08



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Núcleo de Psiquiatria de Rondônia realiza 1º Simpósio Rondoniense de Emergências Psiquiátricas.

PORTO VELHO – A mortalidade por suicídio tem aumentado progressivamente, em números absolutos, embora as variações das taxas de suicídio aumentem ou diminuam, conforme a região geográfica. Atualmente, registram-se mais de 870.000 óbitos por suicídio em todo o mundo, o que representa 49% de todas as mortes por causas externas. Infelizmente, não dispomos de registros mundiais equivalentes para as tentativas de suicídio; sabe-se, no entanto, a partir de estudos localizados, que as taxas de tentativas de suicídio podem ser de 10 a 40 vezes mais elevadas que as de suicídio, e pensando em trazer este assunto para ser debatido é que o Núcleo de Psiquiatria de Rondônia e a Associação Médica Brasileira/Rondônia através de seu Presidente Dr. Aparício Carvalho de Moraes realizou na última sexta-feira (27) no Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA o 1º Simpósio Rondoniense de Emergências Psiquiátricas.

“O Núcleo de Psiquiatria de Rondônia é uma entidade que congrega todas os psiquiatras do estado e é encarregado de atualizar e fazer com que as inovações da Psiquiatria sejam constantes, nós estávamos com esse simpósio programado para o mês de Março, mas devido a pandemia não foi realizado na data prevista, mas hoje nós o realizamos obedecendo todas as regras sanitárias trazendo para esse simpósio não só médicos, mas estudantes e acadêmicos de Medicina e outras profissões da área da saúde para que possamos atualizar essas emergências Psiquiátricas que sempre tem que ser discutidas.” Enfatizou Dr. Aparício Carvalho.

O evento seguiu todos protocolos de segurança e contou com muitos médicos inscritos e com a participação de médicos psiquiatras renomados de todo Estado, um de seus objetivos foi Auxiliar o profissional de saúde na identificação dos fatores de risco e de proteção, e no manejo de pacientes com risco de suicídio, por meio de entrevista clínica, no contexto de emergência médica. A abertura do Evento foi realizado pelo Dr. Aparício Carvalho de Moraes, Reitor do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA, Psiquiatra, Presidente do Núcleo de Psiquiatria de Rondónia e Presidente da Associação Médica Brasileira – Rondônia.

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Envolvendo o tema principal de Emergências Psiquiátricas, as palestras abordaram os riscos de suicídio e desafios no atendimento, transtornos orgânicos e diagnóstico diferenciado em emergências, agitação psicomotora e abordagens terapêuticas nas emergências da infância e adolescência. A Dra. Andressa Police dos Santos, Psiquiatra no Hospital João Paulo II foi uma das palestrantes e falou sobre transtornos orgânicos e diagnóstico diferencial em emergências psiquiátricas: Delirium. A Dra. Elis Regina Cardoso Duarte Silva, Professora no Centro Universitário FIMCA, Psiquiatra com Residência Médica em Psiquiatria pelo Hospital das Forças Armadas HFA, Brasília – DF falou sobre Agitação psicomotora e abordagens nos serviços de emergência psiquiátrica. O Dr. Ivo Louro Dickow, Psiquiatra, Psiquiatra Forense e Diretor Tesoureiro do Núcleo de Psiquiatria de Rondônia, Coordenador da Residência Médica em Psiquiatria do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro em Porto Velho abordou sobre o Risco de suicídio e desafios no atendimento emergencial: Farmacoterapia e abordagens Psicodinâmicas.

Também palestrou o Dr. Robinson Machado Yalunzan, Psiquiatra, Preceptor da Residência Médica em Psiquiatria do CAPS infantil e do internato médico do Hospital Santa Marcelina de Porto Velho – RO. “Tive a oportunidade de palestrar sobre as emergências psiquiátricas na infância e na adolescência envolvendo todos os transtornos mentais e suas abordagens terapêuticas. Foi uma satisfação ímpar poder compartilhar e trocar experiências com esses profissionais que atuam com tanta dedicação no nosso cotidiano”, destacou médico psiquiatra, Dr. Robinson Machado.

O Presidente do Núcleo de Psiquiatria de Rondónia, Dr. Aparício Carvalho de Moraes ainda ressaltou que “Não há como prever quem cometerá suicídio, mas é possível avaliar o risco individual que cada paciente apresenta, tendo em vista a investigação detalhada e empática da entrevista clínica. Impedir que o paciente venha a se matar é regra preliminar e fundamental” Finalizou.

 

 

 

Fonte: Assessoria/FIMCA






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