RO, Sábado, 20 de abril de 2024, às 9:47



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No dia mundial do livro, Funcer incentiva a leitura com projetos desenvolvidos pela Biblioteca Pontes Pinto nas redes sociais

RONDÔNIA – Dos tabletes de argila criados pelo povo sumério, por volta do ano 3.200 a.C. na Mesopotâmia (atual Iraque), às telas dos mais sofisticados aparelhos eletrônicos, por meio dos modernos e-books (formato digital publicado na internet) o percurso do livro pela história é longo. Na antiguidade, o conteúdo era composto por leis, assuntos administrativos e religiosos, lendas e até poesia. Hoje, os assuntos são os mais diversos possíveis. É inegável que o livro é um produto cultural importante na difusão de conhecimento, além de fonte inesgotável de entretenimento.

Funcer incentiva a leitura por meio de projetos, desenvolvidos pelas redes sociais e pela única biblioteca pública do Estado

O Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais, criado em 23 de abril de 1995, tem como objetivos principais o reconhecimento e a exaltação da importância do livro e do escritor para o desenvolvimento intelectual da humanidade. A responsável pela inserção dessa data no calendário mundial foi a Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), durante o XXVIII Congresso Geral, realizado em Paris. O escritor, sendo um agente fundamental para a existência do livro, não poderia ser esquecido nesta data. Assim é que a celebração do livro está associada ao reconhecimento dos direitos autorais.

INCENTIVO À LEITURA

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A biblioteca possui um grande acervo e faz parte da Cultura rondoniense

O Governo de Rondônia, por meio da Fundação Cultural do Estado de Rondônia (Funcer), reconhece a data e incentiva a leitura por meio de projetos, agora desenvolvidos, utilizando as redes sociais devido ao momento de pandemia, pela única biblioteca pública do Estado. De acordo com a diretora da Biblioteca Pública Estadual Dr José Pontes Pinto, Júlia Cristina Almiron Meinhardt Queiroz, a melhor maneira de  incentivar o hábito de ler é “primeiramente quebrar a vinculação da leitura como obrigação muitas vezes criada na idade escolar. A forma mais leve de conseguir é transformando em passa tempo ou como muitos chamam um hobby, uma brincadeira. Outra maneira também é frequentar bibliotecas públicas”, ressalta.

A Biblioteca Pública Estadual Doutor José Pontes Pinto, em Porto Velho é um dessas excelentes opções. “A biblioteca chegou a abrir no dia 3 de novembro do ano passado, enquanto a pandemia estava mais controlada. Porém durante este período, todos os colaboradores cumpriram com o protocolo de distanciamento, com limite de entrada e utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (Epis-máscaras, luvas e protetor facial). Também cobramos que os visitantes respeitassem as normas de acesso a biblioteca, obedecendo ao uso de máscara, o distanciamento e a utilização de álcool em gel”. Mas agora, com as medidas mais restritas, também disponibilizamos parte do acervo por meio da Biblioteca online de e-books.

PROJETOS EM ANDAMENTO

A Funcer também desenvolve vários projetos no âmbito da leitura. São eles:

  1. Hora do conto: “contação” de histórias com o objetivo de incentivar a leitura das crianças desde pequenos.
  2. Indicação de leitura: dicas de leitura para estimular a utilização das obras disponíveis na Biblioteca.
  3. Carnaval literário: postagens na página da Funcer sobre as principais bandas carnavalescas de Porto Velho, com o intuito de valorizar a Cultura e acrescentar conhecimento histórico à população.
  4. Projeto você sabia: postagens semanais de curiosidades sobre Porto Velho, Autores, Obras e Cultura.
  5. Projeto biografia de autor: projeto que têm por objetivo apresentar uma breve trajetória de autores clássicos da literatura brasileira, visando destacar seus feitos e suas principais obras.

HISTÓRIA DA BIBLIOTECA 

Por enquanto, o melhor a fazer é buscar alternativas e conhecer um pouco mais sobre a história. Pouca gente sabe, mas a biblioteca foi criada pelo Decreto nº 748, de 30/04/1975, pelo então governador, coronel João Carlos Marques Henriques, com registro no então Instituto Nacional do Livro (INL) sob o número 18.063 de 21 de maio de 1976 e junto à Biblioteca Nacional sob o número. 01265. O local continua fazendo parte da Cultura rondoniense, atingido todos os públicos com perfis mesclados entre estudantes, funcionários públicos e leitores em geral. A biblioteca funciona na Avenida Farquar com Pinheiro Machado, ao lado do Instituto Estadual de Educação Carmela Dutra. O telefone para contato é (69) 98491-4318.

A estudante reconhece os benefícios da leitura e adota gêneros literários que se identifica

No mês de março, já mostramos aqui a estudante Hilda Carolina de 15 anos, aluna do 1° ano do Ensino Médio da Escola Estadual Campos Sales, no município de São Francisco do Guaporé que sempre apreciou o hábito da leitura. Com o incentivo da mãe, leu vários livros. Como todos os demais estudantes que vivem agora uma nova realidade com aulas remotas, tendo que adotar novas rotinas, formas de estudo e também de lazer, a estudante aproveitou para incluir o gosto pela leitura no dia a dia. Desde o início da pandemia ela já havia lido mais de 60 livros.

Para quem deseja seguir o exemplo de Hilda Carolina, várias obras estão à disposição dos leitores. Para ter acesso a algumas delas clique aqui.

CURIOSIDADES SOBRE O DIA DO LIVRO

Os mais antigos textos impressos que se conhecem são orações budistas. Foram feitos no Japão entre os anos 764 e 770; o primeiro livro propriamente dito que se tem notícia apareceu na China em 868.

Já o Stonyhurst Gospel é um livro pequeno de 94 páginas de 1.300 anos que apresenta uma cópia em latim do Evangelho de João. Ele também é conhecido pelo nome de Evangelho de São Cuthbert e hoje é o livro conservado mais antigo de que se tem notícia.

No Brasil, o primeiro livro foi editado em de 1808, com a fundação da Imprensa Régia por D. João VI. A obra “Marília de Dirceu”, que traz poesias de Tomás Antônio Gonzaga foi a primeira a ser impressa com a autorização do imperador, quem decidia quais livros seriam publicados.

 

 

 

 

 

Fonte
Texto: Andréia Fortini
Fotos: Daiane Mendonça, Frank Néry e Valéria Rodrigues
Secom – Governo de Rondônia






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