PORTO VELHO – O Procon se dispõe a mediar a discussão entre pais e escolas com relação ao pagamento das mensalidades escolares nesse período em que não está havendo aulas presenciais, mas o coordenador estadual do órgão, Igor Rego, adverte que o valor do contrato assinado pelos dois lados está valendo e a mensalidade tem valor normal.
Igor lembrou que, caso seja convidado, o Procon se dispõe a ajudar a mediar uma possível discussão, mas repetiu que o órgão não tem poder para decidir sobre a questão, lembrando que a sugestão maior seja o diálogo e o bom senso. Conforme disse, o custo da escola está registrado numa planilha feita no início do ano e que isso deve ser considerado.
“Eu mesmo encaminhei às partes uma carta recomendatória sobre o assunto, lembrando que não existe escola sem aluno e aluno sem escola”, continuou Igor, citando que o custo da escola parada não reduz tanto, como sugeriram ontem ao expressaorondonia.com.br os pais que o site entrevistou.
“O custo de energia não chega a 5% da arrecadação mensal da escola”, disse Igor, mesmo raciocínio, ainda pra menos, do professor Guto Pelúcio, presidente do Sinep/RO, o sindicato que congrega escolas particulares no Estado. “Fica em torno de 2%”, afirmou Pelúcio.
Lembrou ainda que certamente, quando terminar o período do “fecha tudo”, as escolas deverão ser procuradas por pais preocupados com os efeitos dessa fase em seus vencimentos, e disse que o sindicato que preside tem orientado para que as escolas analisem casso a caso, inclusive cintando outro fator, quando pai e filhos estudam, ele em curso superior particular e que poderá ter de optar entre dar continuidade aos estudos dos filhos ou o dele, se tiver problemas de salário.
“Naturalmente eles vão optar pela continuidade dos filhos”, e esperar que a situação tome outro rumo para que possam retornar às aulas ano que vem, mas devido ao contrato assinado, terão de negociar, “e aí a faculdade deverá ter atenção específica a cada caso”.
Fonte: expresaorondonia.com.br