RO, Quinta-feira, 18 de abril de 2024, às 23:18



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Lenha na Fogueira – Zé Catraca aborda a polêmica na troca de comando na Casa de Cultura Ivan Marrocos

Sílvio Santos

PORTO VELHO – O bla bla bla no meio cultural é a exoneração da Margot Paiva da direção da Casa da Cultura Ivan Marrocos. E o bla bla bla, mais sussurrado pelos espaços Forte Príncipe, Madeira Mamoré, Quintal da Carambola e GAL é sobre, quem é esse Pedro Braz que vai assumir o lugar da Margot?

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Do Parque dos Tanques futura “Cidade da Cultura”, até os porões do antigo palácio Presidente Vargas – hoje Museu da Memória Rondoniense – e já atingindo as novas dependências do Mercado Cultural, tá todo mundo querendo saber quem é esse Pedro Braz.

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É como diz o Beto Cezar na letra de um de seus samba: “É chororô, é chororô, é chororô”… Se é o Pedrinho que estou pensando, a Casa da Cultura vai estar em boas mãos. O jovem apesar de não ser muito ligado às artes plásticas tem bastante experiência como assessor. Na realidade, o Pedrinho que acho que é quem vai assumir a Casa da Cultura, por algum tempo, foi assessor do gabinete da então Secretaria de Cultura – SECEL

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Como esse Pedro Braz, ao qual estou me referindo, é muito bem articulado no meio politico, deve realmente ser quem vai assumir a Ivan Marrocos.

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O que está faltando, é a assessoria de comunicação da FUNCER divulgar o curriculum do novo Administrador da Casa Ivan Marrocos. Só isso e o mistério acaba.

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Pode até acabar para nós da imprensa, agora. Pelo que conheço dos artistas plásticos de Rondônia o “pau” vai quebrar, pelo Pedrinho não ser da setorial das Artes Plásticas.

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Meus amigos artistas plásticos, sempre pensaram que a Casa da Cultura é apenas Galeria de Artes, quando na verdade, apenas o espaço Galeria Afonso Ligório é considerado como Galeria de Artes os demais espaços são multicultural.

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A Casa da Cultura sempre pendeu para o lado da arte que seu administrador admira ou curte mais. Exemplo:

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Quando o Carlinhos Maracanã era o administrador, o que rolava com maior frequência, eram as rodas de samba. O Projeto Cinco e Meia cansou de ser apresentado no quintal da Casa.

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A Casa era muito mais movimentada, pois os movimentos artísticos ali realizados iam desde lançamento de obras literárias, a rodas de conversa com muita poesia. Nos finais de semana, a turma da Confraria “Os Pobres do Caiari” tomavam conta do quintal e o famoso café varava a madrugada, com muito samba e conversa jogada fora.

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Aí veio a Margot cumprindo determinação de cima e parou com tudo. Transformou a Casa da Cultura em Galeria de Arte Plásticas e deu nova cara ao prédio que hoje está todo imponente, como cartão postal do primeiro conjunto habitacional do Brasil que é o bairro Caiari.

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É cada um com o seu cada um. Vamos esperar qual será a balada do Pedrinho a frente da Casa. Na área cultural, Pedrinho gosta mesmo é de música das boas. Quem sabe as apresentações musicais, os saraus voltem a acontecer na Ivan Marrocos.

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Nem só de Arte Plástica vive a Ivan Marrocos! Aliás, é preciso esclarecer que Arte Plástica não é cultura popular, é cultura elitizada.

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Como será que a nossa querida Rita Queiroz a maior incentivadora da criação da Galeria de Artes Afonso Ligório vai reagir. Foi ela que batalhou junto aos deputados estaduais, à criação da Lei criando a hoje GAL.

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João Zoghobi, Geraldo Cruz, José Messias, Luciano Pinheiro, Joeser, Mikelito, Vasconcelos, Flávio Dutka e tantos outros artistas plásticos que expõe suas obras na Casa da Cultura, irão reagir à nomeação do Pedro Braz como administrador da Ivan Marrocos?

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Os fofoqueiros de plantão andaram comentando (indevidamente), que a exoneração da Magot foi em virtude dela ter cedido à Casa da Cultura para a Banda promover o lançamento de suas Camisetas.

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A presidente da Banda Siça Andrade – Sicília, preocupada, ligou na manhã de ontem 27, para a presidente da FUNCER a bacharel em direito Simone Catarina para saber da verdade e foi informada que o evento da Banda não tinha nada a ver com a exoneração da Margot.

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É coisa de governo!






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