RO, Sexta-feira, 29 de março de 2024, às 1:45



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Lenha na Fogueira aborda as ‘duas inconfidências’ mineira

Zé Katraca

PORTO VELHO – Sobre a matéria que compartilhamos na coluna de ontem sobre a peça “Frei Molambo”, recebemos o seguinte agradecimento da amiga Suely Rodrigues: Silvio Santos, muito obrigada pelo apoio e estímulo a continuarmos trabalhando com teatro. Já não era tão fácil antes da pandemia. Agora então…, mas você, sempre insistente e divulgando a cultura do nosso estado, nos impulsionando a galgar novos voos em novos horizontes. Muito grata mesmo.

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A exibição do “Frei Molambo” pode nos apontar uma nova busca de linguagem e estética em busca de novos públicos e de oportunidades de trabalho para artistas de teatro e outras artes. Abraços, Suely Rodrigues.

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Esse é motivo de mantermos esta coluna, divulgar os eventos culturais que são produzidos pela comunidade cultural de Porto Velho. Aqui ninguém tem que pagar nada, o que tem que fazer é nos enviar os releases de suas produções e prontos. Em tempo normal fazemos questão de fazer a cobertura dos eventos in loco e muitas vezes fazemos questão de pagar o ingresso, pois, a informação a nossa população é muito mais importante. Obrigado Suely pelo reconhecimento!

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Hoje 21 de abril, é feriado nacional em homenagem ao Mártir da Independência, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que como diz a letra do samba: “Foi traído e não traiu jamais; A inconfidência de Minas Gerais”.

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Também festejamos a Fundação de Brasília por Juscelino Kubitschek. A construção de Brasília foi a concretização de um projeto nacional que existia desde o século XIX, cujo intuito era o de levar a capital do nosso país para o planalto central. Essa obra aconteceu entre 1957 e 1960 e foi viabilizada pelo governo de Juscelino Kubitschek. … A cidade foi inaugurada em 21 de abril de 1960.

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Hoje também, é lembrada a Morte do Presidente Tancredo Neves.

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Ele seria o primeiro presidente civil depois da ditadura, mas foi internado na véspera de sua posse e morreu sem assumir o cargo.

No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral reuniu-se e Tancredo Neves foi eleito presidente para um mandato de seis anos com 480 votos (72,4%) contra 180 dados a Maluf (27,3%). Tancredo recebeu os votos dos integrantes do PMDB, da Frente Liberal, grupo dissidente do PDS, além do PDT, e da maior parte do PTB.

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Às 22h30 do dia 21 de abril de 1985, o jornalista Antônio Britto assessor de Tancredo Neves, com um nó na garganta e quase às lágrimas leu diante da TV a notícia lacônica, de apenas 21 palavras, cujo esboço já havia redigido 12 dias antes: “Senhores, lamento informar que o Presidente Tancredo Neves faleceu às 22h23 de hoje”. O país inteiro chorou. Era domingo, 21 de abril, dia de Tiradentes.

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Nessa história cercada por controvérsias e dissimulações, correu ainda a suspeita de que Tancredo Neves não teria morrido em 21 de abril, mas um dia antes, na noite de 20 de abril, quando seu cérebro deixara de funcionar. O anúncio da morte teria sido adiado para coincidir com a data simbólica, aproximando as figuras históricas de Tancredo e Tiradentes, dois mártires que Minas deu à história nacional.

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Tudo isso é o que representa o feriado deste 21 abril. É tudo História do Brasil! O resto é CPI da Covid 19.

Por: Silvio M. Santos 






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