RO, Sexta-feira, 19 de abril de 2024, às 8:10



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Hospital universitário é da maior relevância, mas orçamento da Unir é insuficiente, afirma reitora

PORTO VELHO – A criação do Hospital Universitário (HU), considerado vital por profissionais de saúde para melhorar a graduação de estudantes de diversas especialidades ouvidos pelo expressaorondonia.com.br, dificilmente se realizará, sendo praticamente impossível de conseguir isso apenas com o orçamento da Unir. Sem a união de outros atores de grande importância – governos estadual e federal, prefeituras, bancadas políticas e a própria sociedade através de suas representações, não apoiem efetivamente a proposta que está em discussão dentro da Universidade Federal de Rondônia (Unir), dificilmente o HU sairá do papel. A informação é confirmada pela reitoria da universidade.

O entendimento é da professora Marcele Pereira, reitora da Unir. Segundo ela, em entrevista ao expressaorondonia, “tendo clara a necessidade da estrutura do Hospital Universitário, que implica, além da obra de construção, a contratação de profissionais de saúde e de apoio, aquisição de equipamentos e recursos para manutenção, a Unir entende que são fundamentais ações integradas e coordenadas entre os diferentes atores dos mais diferentes níveis de gestão. Trata-se de investimento que excede o orçamento da universidade e por isso deve envolver diferentes atores”.

Para a reitora, a implantação do Hospital Universitário é uma necessidade para a Universidade Federal de Rondônia, especialmente para a formação de profissionais em saúde de cursos já em funcionamento na instituição, como são os casos de Medicina, Enfermagem e Psicologia, por exemplo. Além disso um HU teria impacto profundo para Porto Velho e para todo o Estado, pois seria mais uma unidade com as mais diversas especialidades, e com estrutura de ponta, com centenas de novos leitos.

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A professora Marcele continua: por tudo isso, a Unir tem articulações com os diferentes setores da sociedade rondoniense, e com a bancada federal do Estado, com o governo estadual e os municípios, como algo fundamental para levar adiante o projeto. Em diferentes momentos, em anos anteriores houve, por parte da universidade, tentativas de fazer avançar esta iniciativa, que, no entanto, encontraram obstáculos e por isso não avançaram.
Ela explicou que “de modo mais efetivo, a nova gestão da universidade tem nestes dois primeiros meses buscado detalhamentos sore as iniciativas já realizadas e iniciando as articulações necessárias para dar seguimento efetivo deste objetivo. Então, trata-se de uma das prioridades da Unir, a necessidade de abrir canais de diálogo para encontrar as soluções necessárias para isso”.

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