RO, Sexta-feira, 19 de abril de 2024, às 2:22



RO, Sexta-feira, 19 de abril de 2024, às 2:22


É HORA DE ESPECULAR – Já há listas de candidatos a governador, inflando egos e alimentando o “se colar, colou”

PORTO VELHO – O fato não é novidade em Rondônia, como também não o é em outras regiões do país. Um ano e alguns meses antes das convenções estaduais dos partidos, para definir candidatos aos cargos em disputa na próxima eleição, as especulações já estão circulando, como se fossem uma espécie de “bolsa de apostas” – e quem sabe se não é isso mesmo? – que servem até para alimentar egos e satisfaça ao final até quem a elaborou. Concluída a eleição, passa a garantir a quem fazer a publicação lembrar a famosa frase: “eu não disse?”.

Na lista podem aparecer nomes com potencial para serem mesmo candidatos, às vezes até em razão de seus partidos não terem outros nomes e também porque não tenham quadros suficientes ou, ainda, por outros motivos, como por exemplo, para garantir palanque a candidatos a senador e deputados.

Além disso, usando aqui o dístico olímpico “Mais que ganhar o importante é participar”, no caso político isso pode ser traduzido com a ideia de que no segundo turno possam haver negociações, sob as alegações comuns de que um candidato, rejeitado pelo eleitor no turno, possa usar seu “prestígio” eleitoral para eleger um novo parceiro, ainda que o novo “amigo” tenha sido feroz crítico do que se pretende beneficiar.

- Advertisement -



Claro, um apoio, que até pode ser importante, desde que isso represente ao candidato derrotado no turno e seus parceiros de partido um “lugar ao sol” dentro da estrutura do próximo governo. Afinal, isso também é comum, uma espécie de moeda de troca no jogo político, sem novidades quando alguém se posta a buscar na história passada e faça, daí, uma projeção para a história futura.

A frase é muito ‘batida’, mas pode ser sempre repetida: “em política só não vale é perder”, daí como explicar que em período recente, apenas um exemplo que garante fidelidade à citação, quando o PT se aliou a Paulo Maluf, e não foi só em uma ocasião. Logo o político que petistas de todos os matizes acusam de corrupção e outra carga mais de pecados. Em 2002 e 2012 isso aconteceu, o que, para quem não entende do jogo político isso não poderia nunca acontecer.

Heráclito, filósofo grego da era pré-socrática não era a “Mãe Diná”, mas acertou em cheio, ainda que não tivesse como meta analisar as andanças políticas brasileiras. Ele cunhou: “nada é permanente, exceto a mudança”. Mais recente, aí por volta da primeira metade da década de 1940, Winston Churchill, arqui-inimigo do ditador soviético Josef Stalin, juntou-se e alimentou a combalida máquina de guerra stalinista e Churchill disse: “se Hitler invadisse o inferno, eu faria uma referência favorável ao diabo”.

Portanto, nada de estranho nesses “casamentos políticos” que ocorrem a todas as eleições em segundo turno. Como também nada de novidade nas especulações que, com vistas à disputa do governo estadual em 2022, já começaram a aparecer por aqui. Até porque, a essa altura ninguém está imaginando que ocorra outro “efeito Bolsonaro” em 2022 e um nome de fora do contexto repita a eleição de Marcos Rocha. Mas, quem sabe?….

www.expressaorondonia.com.br






Outros destaques


+ NOTÍCIAS