RO, Sexta-feira, 19 de abril de 2024, às 1:51



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Guerra no campo em Chupinguaia – Produtores rurais se preparam para reagir ‘a altura’ à nova invasões

CHUPINGUAIA – Há um confronte iminente a acontecer na região do município de Chupinguaia entre invasores que se dizem sem-terra e os fazendeiros. Neste sábado, depois de uma manifestação pelas ruas da cidade, vários proprietários rurais da região foram à fazendo invadida e destruída pelos sem terra e gravaram vídeos garantindo que estão preparados para reagir a uma nova tentativa de invasão prometida pela LCP.

Em Rondônia, os invasores de terra produtiva estão forçando a barra e instalando o medo e o terror na área rural. Em Chupinguaia, na porção sul de Rondônia, um grupo ligado a LCP, organização extremada e que prega discurso de violência e ódio contra pessoas e instituições, tocou o terrou na fazenda Nossa Senhora Aparecida, semana passada, quando incendiaram a sede, queimaram casa de funcionários e mataram animais.

É a mesma tática utilizada em todas as invasões comandadas pelos membros da Liga dos Camponeses Pobres.

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Veja o vídeo da manifestação dos produtores que foi postado nas redes sociais:

A fazenda Nossa Senhora Aparecida, segundo um pecuarista de Vilhena, “é um modelo de produtividade, com 1.500 hectares de lavouras e quatro mil cabeças de gado”.

O clima é de guerra na região. Neste sábado, dezenas de proprietários rurais da região realizaram um ato de apoio ao proprietário da fazenda destruídas pelos ‘sem-terra’. Depois de carreata pelas principais ruas da cidade, eles foram para a fazenda, onde enfileiraram suas camionetes e gravaram vídeos em apoio ao fazendeiro e prometendo reagir à altura a um novo ataque prometidos pelos invasores, que continuam rondando a região, sem nenhuma admoestação oficial.

Em protesto contra os ataques, os manifestantes hastearam uma bandeira do Brasil e cantaram o hino nacional, após conferirem os danos causados pelos invasores, que destruíram o curral e queimaram casas, obrigando funcionários a fugirem do local.

Veja o vídeo:

Um dos participantes do protesto, o pecuarista Kiko Campo Grande, de Vilhena, contou o que sentiu: “voltei para casa triste, ao ver o que fizeram naquela propriedade, uma fazenda que é modelo de produtividade, com 1.500 hectares de lavouras e quatro mil cabeças de gado”.

O vilhenense disse que os produtores rurais se mobilizaram para cobrar do Governo de Rondônia ações efetivas contra as invasões. Segundo ele, hoje existem quase 100 reintegrações de posse determinadas pela justiça no Estado, mas as ordens não são cumpridas.

Kiko também contou que, enquanto os manifestantes estavam na fazenda saqueada, os sem-terra os observam de longe, de pontos altos da propriedade, usando binóculos e armas longas. “Eles adotam táticas de guerrilha”, denunciou o vilhenense.

TORTURA

Num grupo no WhatsApp, que reúne produtores rurais de todo o Estado, um fazendeiro do município de Monte Negro, em Rondônia, disse ter sido mantido em cárcere privado pela LCP. O fato aconteceu cerca de dois anos atrás quando, segundo narra a vítima no áudio, teria sido agredida pelos sem-terra na frente de sua família (Clique a baixo e escute).

Com informações da Folha do Sul






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