RO, Sexta-feira, 19 de abril de 2024, às 1:00



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Greve de ônibus – Enquanto autoridades não se entendem, população fica à mercê dos transporte alternativo e de qualidade duvidosa

PORTO VELHO- Imagine você morar numa região como a Estrada da Colônia Viçosa, e precise sair de lá para trabalhar, ir ao mercado ou, simplesmente, para ver o filme “Frozen II” em qualquer desses dias de greve de transporte coletivo. Vamos supor que você tenha sua morada próximo à igreja de Nossa senhora Auxiliadora, localizada no sétimo quilômetro da estrada que tem em torno de 15 KM.


Quando o ônibus está normal, o veículo só passa por ali, se nada de mais acontecer como por exemplo quebrar, às 6, às 12 e às 18 horas. Agora, como fazer quando prefeitura, empresa e trabalhadores não se entendem e o ônibus, como em todas as regiões da capital, simplesmente desapareceu?

A pergunta, pelo menos até 12 horas desta quarta-feira, não estava respondida, mas por causa da situação quem mora ali, ou, o pior, mais adiante, tem de resolver o problema, e a solução de qualquer forma, vai impactar no bolso, porque, apenas para voltar ao exemplo de quem reside até aquela igreja, se pegar um Uber – há táxis de aplicativo que não vão até lá, vai desembolsar 50 reais, e na hora de voltar para casa mais 50, o que em uma semana, mesmo considerando que o interessado só trabalhe de 2ª a 6ª feira, lá se foram 300 reais a menos no orçamento do cidadão.

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Há uma solução imediatista de pessoas residentes em regiões mais distantes do centro da capital, e que dependem de transporte coletivo, inclusive buscando residência de amigos ou parentes para passar essa fase, que ninguém sabe quando vai acabar, uma saída que implica em ficar longe de casa, da família etc .

A opção para alguns é o uso do mototáxi, mas o preço de qualquer corrida é acima da realidade – ainda esses dias um jornalista contou que tentou pegar um transporte desse tipo, saindo do centro velho da capital rumo ao Bairro Caladinho, na zona sul portovelhense, e o condutor cobrou 20 reais. A saída talvez seja usar o táxi compartilhado, que cobra 5 reais a viagem, leva o passageiro onde ele pretende ir e ainda há espaço para as malas.

Muitas vezes, como ouvimos de várias pessoas, o bom é usar a opção aplicativo, “Mas o melhor é a empresa responsável pelo transporte coletivo colocar mais ônibus, o que não acontece e ainda há determinação de reduzir número de veículos sob alegações diversas da empresa responsável do consórcio”, como disse ontem um professor que depende de ônibus para vir de onde mora e par se locomover de uma escola onde leciona para outra, e depois para casa.






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