RO, Quinta-feira, 28 de março de 2024, às 4:23



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Governadores e congressistas ameaçam recorrer à Justiça para garantir vacinação

BRASIL – Governadores e parlamentares ameaçam recorrer ao Judiciário para garantir a vacinação contra a covid-19, com qualquer vacina que esteja disponível, apesar de o presidente Jair Bolsonaro afirmar que não permitirá que a vacina chinesa CoronaVac seja incluída no Programa Nacional de Imunizações (PNI), mesmo se for aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O alerta foi dado pelo governador Flávio Dino, do Maranhão, de que não haverá restrições para garantir o acesso da população ao medicamento.

Crédito: Governo do Estado de São Paulo

Não queremos uma nova guerra na Federação. Mas, com certeza, os governadores irão ao Congresso Nacional e ao Poder Judiciário para garantir o acesso da população a todas as vacinas que forem eficazes e seguras”, tuitou.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), reforçou a posição de Dino. “A influência de qualquer ideologia em temas fundamentais, como a saúde, só prejudica a população. Defendemos que todas as vacinas consideradas seguras, avalizadas pelas autoridades, sejam disponibilizadas ao povo brasileiro. É preciso dar este passo na superação da covid-19”, salientou.

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Também o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, criticou a politização da discussão sobre a vacina. “Salvar vidas e libertar os brasileiros do coronavírus são objetivos que devem unir todos nós. Adquirir as vacinas, que primeiro estiverem a disposição, deve ser a meta primordial. Nesse contexto, não há espaço para discussão sobre assuntos eleitorais ou ideológicos”, criticou.

Insensatez

Outro a criticar o gesto de Bolsonaro foi o governador da Bahia, Rui Costa (PT). “General e ministro da Saúde tomou medida sensata de garantir acesso à vacina de qualquer país para salvar vidas. Estamos em guerra contra a covid, que já matou mais de 150 mil no Brasil. O presidente não pode desmoralizá-lo e desautorizá-lo nesta luta. Minha total solidariedade ao ministro”, disse.

 

 

 

 

Fonte: Correio Braziliense






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