RO, Quinta-feira, 25 de abril de 2024, às 18:58



RO, Quinta-feira, 25 de abril de 2024, às 18:58


GIRO DE NOTÍCIAS – Um olhar eleitoral…

PORTO VELHO – O que houve de gente reclamando  contra problemas encontrados na hora de votar neste domingo foi uma imensidão. Isso apesar da boa vontade dos atendimentos. Dentre os casos: na escola das Marcelinas, no Pedacinho de Chão, quem votava na seção 01 foi redistribuído para a 406, na mesma sala, mas sem indicativo que a 406 era a antiga 01. E tudo poderia ter sido resolvido com um simples cartaz, de papel mesmo, como foi feito no colégio Kennedy, onde logo na entrada havia um cartaz enorme informando ao eleitor a redistribuição.

Resumo da ópera: faltou homogenisar o trabalho e isso gerou queixas e reclamações, além de irritação de quem foi votar.

NO CASO…

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Alguém na administração do TRE, considerando esses dois exemplos, poderia informar se já falaram por lá em “proatividade”? Ou a política é “o eleitor que se dane?”

CUIDADOS SANITÁRIOS

Nos locais onde houve problemas o chamado “distanciamento social” em vários casos não existiu. Muita gente se aglomerando no local de informações, e aglomerações causadas pela fata de melhor informação (como fizeram na escola Kennedy para evitar isso), o que levou a que as poucas funcionárias do TRE que davam informações terem, com certeza, chegado ao final do dia com as gargantas estouradas.

Outro fator sanitário que prece não ter sido levado em conta foi a falta de higienização constante de teclados das urnas eletrônicas a cada um eleitor que votasse.

FURÕES

Com o aval dos mesários voluntários responsáveis por autorizar o ingresso do eleitor na sala de votação, muita gente jovem furou a fila da prioridade, fazendo com que houvesse casos de irritação, porque no horário das 7 às 10 era para o grupo de risco, apesar do “jeitinho” do TSE em autorizar que quem não estivesse no grupo poderia votar. Mas o certo seria que fosse autorizada a entrada dos “jovens” só quando não houvesse nenhum prioritário na fila, mas isso não acontecia.

JUSTIFICATIVA

Outra questão é que este ano a justificativa eleitoral era feita nas próprias seções. Ai o justificante era autorizado a entrar na sala e preencher o documento respectivo, parando o andar da fila comum. Por que em cada local de votação não foi designado um local específico para essas justificações, o que era feito mesmo no horário do grupo de risco votar, demorando ainda mais o serviço.

GANHAM E NÃO LEVAM

Problemas diversos, até mesmo demora (apesar da legislação citar o contrário) da Justiça Eleitoral em apreciar recursos a decisões suas mesmas, levaram a que mais de 13 mil candidatos na eleição deste domingo, tiveram seus nomes inseridos nas listagens de candidatos corram o risco de poderem até ser eleitos, mas não tomarem posse. Há quem diga que este ano houve um aumento do número de candidatos, especialmente ao cargo de vereador, e que seria humanamente impossível a Justiça Eleitoral julgar todos os casos dentro do prazo, o que leva a mais um episódio da tão falada “insegurança jurídica”, caso ganhem. Uma das vítimas da demora em julgar um recurso foi o jornalista Anísio Goraieb que, conforme ele disse, apesar de ter apresentado documento demonstrando que nada devia ao TCE, demoraram tanto para julgar seu caso que ele preferiu renunciar à campanha.

VELHO DITADO

As mães antigamente costumavam dizer a quem se metia a fazer o que não podia: “meu filho, quem não pode com o pote não pega na rodilha”. Que a lição sirva para evitar que em 2022 deem as mesmas desculpas.

RETURNO

Acabada a batalha do primeiro turno, uma espécie de “carnificina”, com 15 candidatos à prefeitura de Porto Velho, daqui a duas semanas teremos o segundo turno, eleição em que comumente aumenta muito o número de abstenções. Em muitas cidades que terão returno, em Rondônia apenas Porto Velho, se o primeiro já foi uma batalha o segundo fica pior, porque agora vem a “caçada” aos apoiamentos dos excluídos pelo eleitor, que às vezes gera até um leilão de ofertas, sem que nas negociações (não se trata de negociatas, atenção!) as lideranças partidárias considerem se o eleitor vai mesmo votar em quem o líder indicar, porque seu candidato no primeiro turno não passou ao segundo. Quem conhece o jogo sabe que não é bem assim.

GUAJARÁ

Em Guajará-Mirim, apesar de todas as dificuldades que o município enfrenta, esse pleito bateu recorde de candidatos a prefeito

NEGOCIAÇÕES

Todas as vezes que se fala em  apoiamentos a candidatos que ficaram para o returno, sempre vem à baila aquele episódio da eleição para governador em 1990, do surgimento de uma carta-compromisso, com participação no governo por entes apoiadores da candidatura de Valdir Raupp. Lógico, o time de Raupp sempre negou a autoria, e o time de Piana, que acabou ganhando a disputa, sempre negou ter saído dali a tal carta-compromisso.

Por JL Albuquerque






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