RO, Quinta-feira, 25 de abril de 2024, às 7:32



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Garota de 23 anos, faccionada da LCP, atira contra guarnição da PM e 4 são presos em Chupinguaia

CHUPINGUAIA (RO) – Armas pesadas como as que foram utilizadas pelo mesmo grupo para torturar e executar um oficial da reserva da Polícia Militar na região de Mutum-Paraná, em Porto Velho, a polícia não encontrou, mas conseguiu prender quatro integrantes da autodenominada e altamente violenta Liga dos Camponeses Pobres (LCP) que atacaram uma guarnição da PM que fazia ronda na regi]ao da fazenda Nossa Senhora Aparecida, neste município, na tarde desta sexta-feira. 

A ocorrência e as circunstâncias das prisões foram noticiado pelo Folha do Sul Online na tarde de ontem, um grupo de integrantes da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), que invadiu terras da fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Chupinguaia, foi preso após tentar atacar guarnições da PM que realizavam patrulhamento na área, no entanto, a reportagem acaba de ter acesso a imagens dos objetos encontrados em posse dos invasores, que mostram, além das bombas de fabricação artesanal, como já noticiado, facas, munições e um revólver calibre 38.

O armamento pesado do grupo deve estar camuflado em locais estratégicos no mato em poder dos líderes do grupo, que nunca aparecem, mas dão ordens para os integrantes do grupo atacarem. A desarticulação do grupo demanda muita trabalho de inteligência das forças policiais.

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Ao todo foram presos três homens de 20, 27 e 31 anos e uma jovem de 23, que segundo informações do registro da ocorrência, foram autuados por tentativa de homicídio por montarem uma emboscada para as guarnições que realizavam o patrulhamento da RO-370, a fim de assegurar  o direito de ir e vir dos moradores da imediações, uma vez que tinham recebido denúncias de que veículos foram cercados e motoristas ameaçados a golpes de facão e foice caso tentassem transitar no local.

Ao se depararem com a emboscada, os militares desceram das viaturas e formaram posição de defesa com os escudos, porém os invasores continuaram indo em direção a tropa, arremessando pedras e bombas com estilingues, até que a jovem presa atirou contra os policiais com o revólver também apreendido.

Diante do risco iminente, ao perceberem que os camponeses estavam armados com facas e armas de fogo, o pelotão efetuou disparos de munição não letal para dispersar o grupo, até que conseguiram cercar os suspeitos e realizar as prisões.

Após o momento de tensão, quando também foi necessário o uso da força física na captura dos acusados, os militares conduziram o grupo para a Delegacia da Polícia Civil de Vilhena para o registro do caso.

Ainda segundo o BO, além dos danos que já causaram e vêm causando na fazenda invadida, o grupo cortou a cerca da fazenda “Ipiranga”, também localizada na mesma área, e estava impedindo o proprietário de realizar o conserto, sob graves ameaças.

Com isso, os quatro presos também foram autuados pelos crimes de dano e depredação, esbulho possessório, associação criminosa e posse irregular de arma de fogo.

Fonte: Folha do Sul






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