RO, Quarta-feira, 24 de abril de 2024, às 9:23



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ENCHENTE – Barcos ancoram quase em cima da calçada no Cai n’Água, mas o Madeirão já começa a estabilizar

PORTO VELHO – Mesmo sem qualquer previsão de que chegue a mais de 19 metros, como na enchente de 2014, a cheia do Rio Madeira está sendo uma incógnita para ribeirinhos e para a Defesa Civil, com previsão de possibilidade de cheias até fim de março ou metade de abril. Esse movimento das águas do Madeira já é tradicional, mas já está dentro do canal São Domingos e, dependendo do humor da natureza, alagar a Avenida Farqhuar, na região da Baixa da União.

Como em 2014, quando os barcos ficaram acima da calçada, este ano, faltando um mês para as chuvas pararem, eles já estão encostados na beira da calçada

A água também já invadiu toda a região que até à construção da ponte sobre o Rio Madeira, era ocupada por vários casebres às margem da BR-319 (Av. Migrantes) ao Bairro Nacional, além, claro, de inundar toda a zona baixa da área ribeirinha do Madeira.

Segundo a Defesa Civil, a água pode continuar subindo, ou descendo, nos próximos dias, dependendo dos tributários do Madeira, com destaque para os bolivianos ‘Madre de Dios’ e ‘Beni’, de onde, é comum a citação, vem a grande maioria do volume de água. Até esta sexta-feira pela manhã a Defesa Civil não dispunha de informações sobre se haverá algum repiquete capaz de provocar mais enchente, conforme consulta feita pelo site expressãorondonia.com.br

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No porto do Cai n’Água, onde abarrancam os navios de transporte de carga e passageiros que demandam os municípios e distritos das duas margens do Madeira até Manaus, eles praticamente já estão estacionados em cima da calçada, o que chamava a atenção principalmente de turistas que circulavam pela área fotografando e procurando informações.

Barco-hospital da prefeitura conforme se ouve no Cai n’Água, estacionado e isso num momento em que a cheia está destruindo a zona ribeirinha e com ameaça de dengue e malária

No porto do Cai n’Água, em realidade um local de atracação sem qualquer condição de segurança para barcos e passageiros, e pior para quem tem de transportar carga, o que chama a atenção é um barco-hospital pertencente à Prefeitura portovelhense que está ali, estacionado, há muito tempo e, pelo visto, sem previsão de sair ou de se ter uma ideia da razão pela qual está abarrancado. No barco-hospital não havia funcionário e o corredor lateral servia apenas de passagem para embarcadiços ou passageiros de outros barcos na lateral. A conversa ouvida no local é que há dias não aparecia qualquer funcionário do barco.

O expressaorondonia.com.br encaminhou pedido de informações à Coordenadoria de Comunicação Social do município, com a resposta de que a informação está sendo buscada na Prefeitura.

www.expressaorondonia.com.br






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