PORTO VELHO – Se há uma candidatura que está torcendo para que haja, no domingo, uma abstenção maior que no primeiro turno, é a encabeçada pela vereadora Cristiane Lopes, enquanto, de outro lado, o prefeito Hildon Chaves, que tenta a reeleição deve estar torcendo para que a abstenção seja menor.
O site exprressaorondonia.com.br ouviu dois especialistas no assunto, ambos dizendo a mesma coisa: mais ausências, pior para quem tenta reeleição. Nas eleições em Porto Velho, a quantidade de falta às urnas é uma constante, mas, devido ou não ao coronavírus, o pleito no primeiro turno superou todas as expectativas, chegando a mais de 91 mil (dos 330 mil e 31 eleitores inscritos) com percentual de 34% (*) do total.
Uma explicação que ambos ditaram a respeito de tanta gente ausente, além do covid-19, foi a grande quantidade de candidatos – foram 15, o que pode ter feito muita gente desistir de sair de casa para votar.
De uma coisa os dois especialistas ouvidos não têm dúvida: o quadro que se está desenhando é o de que a abstenção do returno ainda vai ser maior e explicam: “vários dos partidos, especialmente os de esquerda ou centro-esquerda, anunciaram que não estão apoiando ninguém e liberando seus filiados a que votem, ou não votem”.
