PORTO VELHO – Com participação de seis Igrejas, como aconteceu em 2016, a Campanha da Fraternidade deste ano vai falar de diálogo, com o lema baseado no livro de Efésios 2.14, tendo como tema “Fraternidade e Diálogo: Compromisso de Amor”, e o lema “Cristo é a nossa Paz: do que era dividido, fez uma unidade”.
Na CF-2021 são parceiras as Igrejas Católica Apostólica Romana (ICAR), Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), Presbiteriana Unida (IPU), a Sirian Ortodoxa de Antioquia (ISOA) e a Aliança de Batistas do Brasil, associadas no Conic, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, além da Igreja Betesda, como igreja observadora, e o Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e à Educação Popular (Ceseep), como membro fraterno.
A realização da Fraternidade Ecumênica “neste contexto de polarização e agressões, demonstra, na prática, compromisso com o diálogo, um mandato inegociável do Evangelho”, explica a secretária-geral do Conic, Romi Bencke, acrescentando: “O tema da Campanha pretende afirmar que as diferenças nos enriquecem ao invés de nos ameaçar. Apesar de parecer que a Fraternidade ficou fora de moda, acreditamos que o Batismo nos torna irmãos e irmãs”.
A Campanha da Fraternidade começa no dia 17 de fevereiro, quando cristãos lembram a quarta-feira de Cinzas, sendo que a Coleta da Solidariedade, acontece no dia 28 de março. Apesar de limitada a um período do ano, o entendimento é que, como diz o texto básico da CF, há “a necessidade de fazer com que a Campanha se estenda por todo o ano, repassando outros subsídios que forem sendo publicados”.
A CF/2021 tem como objetivo geral “convidar as comunidades de fé e pessoas de boa vontade para pensar, avaliar e identificar caminhos para superar as polarizações e as violências através do diálogo amoroso testemunhando a unidade na diversidade”.
A arte do cartaz oficial da Campanha tem como base do desenho uma ciranda, uma grande roda onde não há primeiro, nem último, onde todos formam uma unidade e precisam trabalhar na mesma sintonia e ritmo para não perderem o compasso. “A ciranda lembra uma canção muito comum em nossas comunidades, ‘baião das comunidades’ do cantor e compositor Zé Vicente. Todas e todos são convidados a participarem desta ciranda pela vida construindo a civilização do amor, da justiça, da igualdade e da paz. Na ciranda há uma criança com a mão estendida, à espera de mais pessoas, a fim de que o movimento de fraternidade não pare. Somos todos convidados!”, justifica o material distribuído pelo Conic para explicar o cartaz.
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