PORTO VELHO – Cada vez que há uso de um espaço público, por qualquer grupo carnavalesco, uma série de taxas e outras são pagas sob diversos pretextos para a prefeitura. A informação é de uma fonte acostumada a negociar com a municipalidade, dentre isso uma chamada “taxa de chão”, ficando, pelo que nos foi informado, o ente que recebe o valor responsável pela limpeza.
No domingo, quase 12 horas depois da passagem do último desfile do carnaval portovelhense, o bloco Axé Folia, o trecho usado para a apresentação continuava como os foliões o deixaram durante o trajeto, sujo, cheio de entulho e a limpeza entregue a quem se interessasse por fazê-la, no caso moradores e comerciantes.
Na esquina da Pinheiro Machado com a Tenreiro Aranha, dois quadros, um deles coma sujeira deixada mesmo dentro da área engradada ao lado da Polícia rodoviária Federal, mais parecendo que os “bloqueiros” haviam aproveitado para transformar aquilo em depósito de lixo.
Do outro lado, num posto de combustíveis onde mais de uma dezena de clientes quase meio-dia ainda festejavam com alto som automotivo, o fim do carnaval, devidamente “embalados” por algum tipo de bebida, a sujeira também era grande, como em todo o trecho da Pinheiro Machado desde o cruzamento dessa via com a Presidente Dutra.
No posto, onde parece que houve maior concentração de restos da festa, dois funcionários tentavam, usando rodos, limpar o local. A informação de várias pessoas é que o pessoal da prefeitura, responsável pela coleta do lixo, só viria nesta segunda-feira.
Fonte: Lúcio Albuquerque
