RO, Terça-feira, 23 de abril de 2024, às 10:23



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Calotes e má gestão levam à lona o Instituto de Previdência dos Servidores da Prefeitura

PORTO VELHO – O desconto vem religiosamente todos os meses nos contracheques dos servidores da Prefeitura e da Câmara, para abastecer o caixa do Ipam; em paralelo com isso quem paga está, cada vez, mais vendo reduzir o atendimento, o que já foi assunto de várias reuniões e muitas promessas de regularização ou desculpas de dirigentes do órgão, em diversas ocasiões, uma dívida que tem diversas razões de existir, desde atendimentos não ressarcidos pelos beneficiários até calotes aplicados pela prefeitura e pela Câmara.

Em 2010, na gestão do prefeito Roberto Sobrinho, alegando falta de caixa para atender as demandas municipais, a prefeitura suspendeu por sete meses o recolhimento do repasse de 7,4% ao Ipam e, na esteira desse comportamento a Câmara aprovou uma lei também, suspendendo sua parcela no mesmo período, mas o atendimento continuou.

Em diversas ocasiões o assunto tem sido discutido. Recentemente, numa audiência na Câmara Municipal a vereadora Elis Regina, presidente do sindicato que reúne os servidores municipais, teria dito que o débito da Câmara e da Prefeitura já estão prescritos o que foi rebatido pelo servidor Raimundo Nonato Soares, com a alegação de que no caso não há prescrição.

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Beneficiários do Iperon lembram fato similar acontecido com o Iperon, que atende só previdência dos funcionários estaduais, de que a Assembleia Legislativa teria se autoanistiado do débito com o instituto estadual. No caso do Ipam beneficiários dizem que não houve autoanistia, foi suspensão, “calote mesmo”, reclamam.

No Ipam o problema agora ase agravou, conforme Val Barreto, que criou um grupo de servidores estatutários intitulado “Salve o Ipam”, há dificuldades em conseguir atendimento de saúde porque, afirmou, “muitos médicos e laboratórios pararam de atender porque não vêm recebendo pagamento”, alguns há um ano.

N.R. – Sobre as denúncias, um repórter do expressãorondonia.com.br telefonou diversas vezes para a Corregedoria e para a presidência do Ipam, sempre recebendo informação que a pessoa responsável “saiu” ou estava “em reunião” e, mesmo sendo pedido retorno e oferecendo o número do celular não houve retorno com o posicionamento da direção do Instituto.

Fonte: www.exopressaorondonia.com.br






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