RO, Quinta-feira, 25 de abril de 2024, às 19:20



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Benevolência, empatia e criatividade são receitas da ‘Tia Simôny’ para ajudar alunos autistas a se desenvolverem

PORTO VELHO – Localizada no Bairro Costa e Silva, na zona norte de Porto Velho, a escola municipal “Pequeno Jones” tem, como todas as outras, públicas ou privadas, dificuldades para um melhor aproveitamento em razão das restrições feitas pelos sucessivos decretos da pandemia, e as aulas, em qualquer nível, são feitas de forma virtual. Essa nova realidade, leva os professores, especialmente a professora Simôny Andrea de Souza Magalhães, a “Tia Simôny”, da “Pequeno Jones”, onde leciona para 17 crianças, a terem de se reinventar.

Ela, como a imensa maioria das professoras do Ensino Infantil e das primeiras séries do Fundamental I, tiveram de encontrar novos modelos educacionais para melhorar o atendimento a seus alunos, uma garotada ainda na fase inicial dos estudos. E, para isso, das 8 às 18 horas desta sexta-feira, mesmo sendo feriado, ela ficou de plantão, em sua casa, onde os pais levavam as crianças.

Essa iniciativa da professora contemplou ao mesmo tempo a comemoração da Páscoa e do Dia do Autista, celebrado nesta sexta-feira, 2.

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Veja o que diz a professora a Tia Simôny neste vídeo:

Os pais foram receber os trabalhos escolares, mas o melhor ficou para as crianças que, com tudo organizado para evitar qualquer aglomeração, participaram da “Caça ao Tesouro da Tia Simôny”. Mas o melhor ficou com o reencontro dos pequenos alunos com a professora, e para cada um deles uma palavra de carinho, e de forma especial para o pequeno Eduardo Cordeiro Bugameni Botelho, aluno autista, para quem ela dedicou um carinho especial.

A professora aproveitou o fato de morar na Vila Dnitt, na margem esquerda do Rio Madeira, o que levou os pequenos a um passeio diferente, já que a maioria nunca havia passado na ponte ou visto o rio por aquele anglo. Essa ideia da “Tia Simôny” também serviu como uma aula a mais para os pequenos, mas quem curtiu mesmo foi o garoto Eduardo, como explicou o pai do menino, que ficou emocionado.

“Meu filho teve momentos muito bons. A professora o agraciou com tamanha empatia e benevolência. Ele foi um felizardo. Só tenho elogios para a “Tia Simôny”, pela organização e a boa vontade demonstrada.

Todas as atividades planejadas e elaboradas pela professora para o aluno Eduardo são para desenvolver o seu potencial cognitivo/motor/comunicativo, e aperfeiçoar sua autonomia no ambiente em que vive”, disse o pai da criança.

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