RO, Sexta-feira, 19 de abril de 2024, às 5:22



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BATEU SAUDADE – Foto do fusca no “Dia na História” fez retornar lembranças a vovôs e renovar a paixão pelo carro que já foi ‘símbolo nacional’

PORTO VELHO – Um carro duro, hoje considerado desconfortável, sem recursos como os modernos, mas que, sem qualquer dúvida, é o mais famoso de todos já construídos, apesar de ter surgido como fator político de um dos mais vis ditadores que o mundo já conheceu, Adolf Hitler, mas que se tornou uma espécie de “mais querido” de muitas gerações.

A inserção da foto do fusca no “Dia na História” desta terça-feira, caracterizado no “Herbie” do filme “Se meu fusca falasse”, recebeu quase uma centena de comentários de vovôs e vovós, e justo um dos que sempre dizem não gostar de fuscas é o autor da coluna, o repórter Lúcio Albuquerque.

A empresária aposentada Maria José, residente no Rio de Janeiro, não nega: “sou apaixonada por Fusca. Se pudesse andar com segurança aqui no Rio eu teria um”. A ex-deputada Nilce Casara também fã do fusca lembra que era o carro de sua juventude, mas “nunca namorei dentro dele”, garante.

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“Meu primeiro carro foi um fusca. Não dá para esquecer. Era pau pra toda obra”, lembra o aposentado Luiz Gomes, complementando a participação lembrando que o fusca “também era muito bom, inclusive para namorar”.

Helena (*), leitora moradora em Coari (AM), lembrou: “na minha época quem tinha um fusca era muito paquerado pelas garotas. E quando acabava a festa, sempre íamos para um bom lugar para terminar a noite”.

Jorge Souza, de Cuiabá, recordou até das duas alças, uma em cada coluna das portas, “que era só baixar o banco”. Para ele o fusca “ainda é o melhor carro. Tenho um que uso quando quero passear e que faz sucesso. O carro comum uso para trabalhar”.

Ana (*) leu e lembrou: “primeira vez que saí com um namorado, depois meu marido, foi num fusca 74 que ele tinha, e ainda temos até hoje. Os outros, cada um de nós tem o seu próprio, são carros descartáveis. Nosso fusca, não, e de vez em quando ainda saímos nele”.

O comerciário aposentado Graciliano Maia (Dado) já teve não sabe nem mais quantos carros, mas o que ele classifica com o “da minha paixão” é o fusca. “Já tive vários, e ainda vou ter outro. Quem teve um nunca vai esquecer”.

Por que não gosto do fusca? O Lúcio Albuquerque explica: “nunca gostei do fusca. Tive oportunidade de comprar, mas preferi outro carro. Era duro, desconfortável e só gostei dele duas vezes, uma porque numa reportagem, quando furaram dois pneus na rodovia Manaus/Itacoatiara, e tive dormir lá mesmo. Na outra por motivos bem melhores, até porque o carro era da namorada”.

(*) Nomes fictícios autorizando contar o fato mas sem identificação.

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