RO, Quinta-feira, 25 de abril de 2024, às 3:04



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Educação rondoniense vive um drama hamletiano: “voltar ou não voltar eis a questão”

PORTO VELHO – A reunião da última terça-feira, quando Seduc, MP, TCE, defensoria Pública e “n” outras entidades, com audiência enorme, de forma remota, debateu sobre o retorno ou não das aulas fez lembrar a famosa frase da principal obra de William Shakespeare, “Hamlet”, quando o personagem manipula a cabeça de um esqueleto e declama “Ser ou não ser, eis a questão”, talvez uma das cinco frases mais conhecidas no mundo.

A reunião demorou mais de três horas, teve, certamente, o maior público das histórias da produção de videoconferências públicas do atual governo, contou até com uma pesquisa eletrônica, opiniões diferentes entre principais protagonistas, mas ao final ficou tudo como estava desde o primeiro decreto “fecha tudo” assinado pelo governador Marcos Rocha, em março.

Como em todo o país, autoridades da Educação repetem o drama hamletiano, só que em vez do “ser ou não ser”,  frase seria “voltar ou não voltar” — Foto: Jansen Lube/Secom-PMS

Em realidade a definição final não deve ficar na área política, mas de um comitê onde comumente quem vem dando a última palavra nessa questão de “abre ou fecha” há mais de sete meses são os segmentos da vigilância sanitária e de saúde, apesar de que a última canetada deve ser mesmo a do governador.

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Paralisadas desde março, as aulas foram, a cada novo decreto adiadas mais uma vez, e ninguém se iluda: com a liberação que se observa nas ruas e outros locais de maiores agrupamentos nas cidades, a distância entre permanecer como está ou haver uma retração não parece tão distante.

O problema não é apenas de cidadãos que parece não terem percebido a enormidade do problema, e distantes também dos sinais que todos os noticiários oriundos de outros países já mostram: abertura sem conscientização e fiscalização real é um passo para nova onda, como vem acontecendo na Europa onde outra vez os governos estão sendo obrigados a decretar uma espécie de blecaute à circulação das pessoas.

SEMED

Na Semed portovelhense a questão de retornar ou não às aulas praticamente já está decidida, conforme uma fonte da própria secretaria. A tendência do secretário Márcio Félix estaria mais para continuar como está, e torcer para que o ano escolar do ano que vem possa ser realizado sem mais delongas.

A Seduc ficou de dar esta tarde uma informação sobre como vai ficar o ano escolar, que se fosse seguir o calendário estaria faltando apenas um mês e pouco para acabar.

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