RO, Sexta-feira, 19 de abril de 2024, às 16:44



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Agevisa realiza fórum online para sensibilizar profissionais da saúde a identificar doenças raras em Rondônia

RONDÔNIA – A Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), por meio da Coordenação Estadual de Vigilância do Câncer, realizou na terça-feira (17) um fórum online sobre Doenças Raras e a importância do diagnóstico precoce e contou com a participação de profissionais da Saúde do Estado de Rondônia.

O médico palestrante, José Maria Cabral, professor da Universidade Nilton Lins e chefe do Serviço de Terapia Enzimática da Fundação Hospital Adriano Jorge, de Manaus (AM) afirma que a difusão do conhecimento e a formação de uma rede será o caminho para ajudar a ampliar o atendimento ao portador de uma doença rara.

Esse foi o primeiro evento de uma sequência que abordará a temática e teve a participação de cerca de 60 profissionais da saúde do Estado. A parceria entre a Agevisa e a incitava privada dispôs profissionais para realização de uma sequência de eventos, por meio de webconferência, sobre Doenças Raras.

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“Precisamos de um olhar mais apurado para identificar essas doenças, elas são diferenciadas, pois todas são especiais. Abrir as portas para identificação precoce de alguma condição genética é oportunizar a melhoria da qualidade de vida”, disse a enfermeira Ana Maria Vaz, que participou do evento.

O evento teve como objetivo chamar a atenção dos profissionais para oportunidades de diagnóstico precoce. No país, ao todo, o Ministério da Saúde dispõe de apenas 240 serviços, mas trabalha com diretrizes que organizam no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) a atenção às pessoas portadoras do agravo, permitindo ao gestor de saúde a racionalização de recursos.

AGEVISA

A diretora da Agevisa, Ana Flora Camargo Gerhardt, informou que a Agência Estadual tem intensificado o trabalho para propagar os conhecimentos sobre doenças raras, que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil habitantes, ou seja, 1,3 para cada duas mil pessoas. O evento chamou a atenção para a identificação de casos suspeitos na porta de entrada do sistema, sensibilizando os profissionais para um olhar diferenciado.

Segundo estudos apontados pela Coordenação Estadual de Vigilância do Câncer, existem entre seis e oito mil tipos de doenças raras, dessas, 30% morrem antes do cinco anos de idade, 75% afetam crianças e 80% são de origem genética. Com o diagnóstico precoce e aconselhamento genético, “há possibilidade de melhorar a qualidade de vida do paciente e da família. São doenças crônicas, progressivas, degenerativas e com risco de morte, sem cura, mas com medicamentos que podem atenuar os sintomas e alterar a qualidade de vida”, afirmou a coordenadora estadual de vigilância do câncer da Agevisa, Rose Britto.

 

 

 

 

Fonte
Texto: Aurimar Lima
Fotos: Aurimar Lima
Secom – Governo de Rondônia






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