RO, Sexta-feira, 26 de abril de 2024, às 9:13



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Acadêmicos da Fimca recorrem ao secretário de Saúde para que faculdade pare de fazer ‘corpo mole’ e antecipe colação de grau, conforme decreto do MEC

PORTO VELHO – Enquanto a Faculdade São Lucas – mesmo que tangida por pressão do Ministério Público Federal – promoveu a colação de grau de seus acadêmicos de Medicina que tenha comprovado ter cumprido 75 por cento do período de estágio – a Faculdade Fimca está fazendo corpo mole para cumprir o que determina o decreto do Ministério da Educação que autoriza as faculdades de Medicina promovam a colação de grau dos estudantes  do último ano que tenham comprovado cumprir 75 por cento da carga horário do estágio – atuação em hospital diretamente no trato com pacientes.

A negativa da Fimca em cumprir o decreto do Governo Federal está levando alguns acadêmicos ao desespero e eles estão tentando todas as possibilidades antes de entrar em grupo na Justiça.

De acordo coma fala do secretário de Saúde, Fernando Máximo, em vídeo que circula nas redes sociais, dos 32 acadêmicos de medicina de Fimca que o procuraram, pelos 30 se comprometeram a continuar em Rondônia para reforçar o apoio no combate à pandemia.

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A medida do Governo Federal foi adotada em virtude da escassez de médicos para suprir a necessidade destes profissionais durante a pandemia do vírus corona.

“Mas parece que para esse pessoal da Fimca, não estamos vivendo uma pandemia. Para eles, o que importa mesmo é o dinheiro”, desabafa uma acadêmica que garante ter documentação comprovando que ela já cumpriu mais de 75 por cento do estágio.

“Não acredito que para fazer valer uma determinação do Governo Federal, vamos ter de contratar advogado para entrar na Justiça. Isso é um absurdo”, afirma outro acadêmico.

A partir da denúncia dos acadêmicos e do vídeo publicado pelo secretário de Saúde, Fernando Máximo que com um grupo de acadêmicos da Fimca que recorreu a ele para tentar resolver o problema da colação de grau antecipada, o expressaorondonia tentou contato com a Fimca, mas não obteve resposta.

O expressaorondonia encaminhou, então, via whatsApp, uma mensagem para a assessoria de Comunicação da Fimca e para o diretor-geral, médico Aparício Carvalho. Até o fechamento desta matéria, no entanto, não houve nenhuma manifestação da faculdade.

No vídeo, o secretário Fernando Máximo faz um apelo à sensibilidade da Fimca, lembrando que há leitos de UTI fechados por falta de profissionais médicos. Ele acrescenta ainda que é legalista e jamais apoiaria a formação incompleta dos médicos, mas lembra que o momento é de guerra e exige um esforço de todos os segmentos.

Todos os acadêmicos com quem a reportagem do expressaorondonia conversou garante que não há o menor risco de eles não completaram a formação e, portanto, causar algum prejuízo financeiro para a faculdade, já que parece ser esta a principal preocupação daquela instituição de ensino superior.

Rondônia vive seu pior momento da pandemia de corona vírus, passando a ser no momento o epicentro da doença, e uma instituição do porte da Fimca bem que poderia dar sua contribuição.

O expressaorondonia mantém aberto o espaço para manifestação da Fimca

www.expressaorondonia.com.br






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